Neste cenário, empresas particulares ocupam papel fundamental no desenvolvimento do setor de segurança no país. "Não podemos falar sobre o assunto sem ressaltar a importância da rede privada que, por meio de investimentos, além de proporcionar ao campo o aumento das tecnologias, também colabora significativamente para o crescimento anual do mercado" - informa Pinho."A rede privada é quem concentra a inteligência tática, a tecnologia e o interesse para a estabilização da companhia afetada". Ainda diz que "diante do vácuo deixado pelos órgãos de segurança pública, as empresas privadas especializaram-se, organizaram-se e formaram um novo conceito do setor no Brasil, nos quais os resultados são efetivos e contemplam a satisfação dos clientes protegidos".
Para Pipolo, no Brasil existe uma confusão de valores que envolvem o caso. "Basicamente, o objetivo de um projeto de gerenciamento de crise em segurança tem como foco evitar o problema, e não investir em aparatos que socorram as vítimas após o estrago. Investir na prevenção é a melhor saída, pois é mais barato e eficaz".
Hoje, as empresas de segurança privada oferecem consultoria, segurança e monitoramento por meio de um de um plano de gerenciamento de risco. Elas podem ajudar os empresários do setor a encontrar táticas e reverter o quadro crítico.
GERENCIAMENTO DE RISCO OU DE CRISE
O trabalho do gerenciador de riscos é minucioso e é dividido por etapas, que são:
1º Análise da situação real e atual da empresa;
2º Apontar as deficiências que a empresa apresenta, a gravidade do problema e as possíveis consequências, caso o quadro não seja revertido;
3º Criar e implantar uma política interna de segurança e prevenção na empresa.
Contudo, vale lembrar que não existe uma fórmula única e mágica, cada empresa tem suas particularidades e, portanto, precisa de um plano de gerenciamento de riscos sob medida.
Situações que pedem a presença de um gerenciador de riscos nas empresas que aponte a solução:
- incêndios
- assaltos com vítimas
- atentados
- greve
- extorsão de executivo
- sabotagem com reflexos na imagem da empresa
- sequestros de pessoas
- crise financeira decorrente de fraude
- etc
O preço varia de acordo com a necessidade da empresa e dos empresários.
Assim sendo, um gerenciador de riscos ou de crise é, atualmente, um elemento fundamental para as empresas, pois, como diz Pipolo, "na maioria dos casos, a empresa não consegue, por meios internos, identificar os possíveis problemas que a falta de equipamentos e táticas de segurança podem oferecer ao bom desenvolvimento da empresa".
Artigo adaptado de Pinho