terça-feira, 18 de maio de 2010

Vigilante - o profissional que executa a segurança privada e orgânica

O Vigilante ainda é o único profissional legalmente reconhecido para atuar na área de segurança privada e/ou orgânica.
É o profissional de segurança que consta no Código Brasileiro de Ocupações, por isso deve estar devidamente habilitado e registrado junto à Delegacia Regional do Trabalho de sua região.
Quando se fala em “devidamente habilitado” o profissional deve ter concluído seu Curso de Formação Profissional previsto em Lei, especificamente na Lei nº 7.102/83 e suas alterações.
Para que o Certificado de Conclusão do Curso de Formação tenha sido validado é necessário que o candidato tenha sido aprovado em todas as etapas da formação, ministrada por instituição devidamente credenciada pela Delegacia Especial de Segurança Privada da Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado onde reside.
Uma vez aprovado no Curso de Formação e homologado pela DELESP, o profissional deverá apresentar-se na Delegacia Regional do Trabalho munido de sua Carteira de Trabalho, Cédula de Identidade e o competente Certificado de Conclusão do Curso de Formação de Vigilante para que tenha inscrito em sua Carteira o número de seu Registro Profissional.
Tanto na Segurança Privada, como na Segurança Orgânica, a pessoa contratada para exercer a função de proteger o patrimônio, coibir pela presença física, inibir e impedir a ação criminosa no seu ambiente de trabalho, deve possuir a formação específica e estar qualificada e calcada na lei para exercer sua profissão sem problemas.
Atualmente, o vigilante tem a função de exercer a Segurança Preventiva no seu campo de trabalho, sendo o responsável pelo controle da segurança física das instalações, dos bens móveis e imóveis da empresa e manter a ordem no ambiente de trabalho.
Seu desempenho é avaliado pelo seu grau de atenção às Medidas Preventivas, pois onde falha a prevenção o crime acontece.



AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO PROFISSIONAL:

Dentre tantas atribuições dirigidas à responsabilidade do vigilante, quando de serviço em seu posto de trabalho, sua principal atribuição é a de exercer atividades de vigilância preventiva do local, especialmente sobre: 

  • A permanência de pessoas estranhas por longo período no interior do prédio ou próximo dele; 
  • A movimentação de pessoas nas dependências do prédio ou empresa nos horários de intervalos, pagamentos ou recolhimento de numerário ou materiais na expedição; 
  • Veículos estranhos ou suspeitos estacionados em frente do prédio por muito tempo; 
  • Tratamento dispensado às pessoas abordadas na portaria, tomando o devido cuidado para não constranger a pessoa sem, contudo, reduzir o nível de segurança; 
  • Estar de posse sempre do controle remoto do alarme (botão de pânico), quando houver; 
  • Combinar com o dirigente da empresa responsável pela abertura desta, ou com os moradores do condomínio, a senha de acesso dos mesmos ao interior, para que estes não adentrem sob coação ou grave ameaça; 
  • A localização dos equipamentos de emergência, como: alarme contra fogo ou qualquer outro tipo.

DEVERES DO VIGILANTE

Na sua jornada de trabalho, seja em qualquer escala, em qualquer posto, em qualquer situação, o vigilante deverá manter o equilíbrio, demonstrar calma e ser cordial no momento da abordagem. Deverá deixar transparecer ao visitante que não há desconfiança e, sim, cumprimento dos procedimentos de segurança.
Em hipótese alguma deverá o vigilante acionar a abertura da Portaria sem a fiel obediência aos procedimentos de abordagem descritos ou referidos pelo seu supervisor.
Ainda com relação às atribuições , deveres e responsabilidades dos vigilantes, independentemente do posto de serviço, estes devem primar pelo cumprimento dos seguintes preceitos:
1. Ao chegar ao posto, receber e passar o serviço, citando todas as situações encontradas, bem como as ordens e orientações recebidas;
2. Manter-se sempre bem uniformizado, com boas atitudes e apresentação pessoal (higiene corporal e das vestes; barba cortada; cabelos aparados; etc);
3. Conhecer as missões do posto que ocupa, bem como a perfeita utilização dos meios colocados à sua disposição para o trabalho;
4. Não permitir formação de agrupamento de pessoas estranhas ou desacompanhadas junto ao posto de trabalho;
5. Evitar conversas desnecessárias com outros colegas ou outras pessoas;
6. Evitar de tratar de assunto de serviço ou outros, de caráter reservado, com pessoas estranhas;
7. Não abandonar seu posto a não ser em casos de extrema necessidade ou em caráter emergencial, comunicando esse fato o mais rápido possível ao seu supervisor;
8. Informar ao seu supervisor qualquer fato que fuja à normalidade ou desperte suspeitas;
9. Adotar todas as providências ao seu alcance para sanar irregularidades ou agir em casos emergenciais;
10. Somente entrar em áreas reservadas em casos de emergência ou quando devidamente autorizado;
11. Não abordar empresários ou funcionários de outras áreas para tratar de assuntos particulares ou de serviço, salvo quando devidamente autorizado pelo supervisor;
12. Tratar todas as pessoas com o devido zelo, cortesia e educação;
13. Orientar e fornecer as informações necessárias a todas as pessoas que solicitarem;
14. Manter atualizada a documentação do posto;
15. Ter o devido zelo com o patrimônio colocado à sua disposição para o serviço;
16. Cumprir os preceitos definidos pela política de segurança da empresa e do cliente, entre outras atividades.

APRIMORAMENTO PROFISSIONAL

Além dos Cursos previstos na Legislação em vigor, os vigilantes devem passar por treinamentos regulares, treinamentos estes especializados, com vistas a manter os profissionais sempre atualizados e habilitados para a boa prática de sua função.
Portanto, qualquer pessoa física ou jurídica que for contratar os serviços de vigilância deve, primeiramente, se informar se a empresa de segurança privada oferece treinamentos regulares especializados para seus vigilantes.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Como funciona o sistema de alarme


Funcionamento




Um sistema de alarme é um conjunto de equipamentos eletroeletrônicos que tem por finalidade informar a violação do perímetro ou local protegido, através de sinal sonoro, visual ou discagem automática.
Composição básica

  • Central: é o cérebro de todo o sistema de alarme; pode proteger um ou vários locais, denominados zonas ou setores; recebe as informações dos sensores e dispara o alarme em caso de violação. Também pode acionar luzes e discar para números de telefone (do proprietário e/ou da empresa de segurança). É imprescindível que a Central adquirida seja de ótima qualidade e de marca reconhecida, mesmo que custe mais caro, para não haver problemas técnicos.
  • Sensores: são ligados na Central e têm como função informar a esta o estado do setor, se houve violação ou não. Os sensores têm que ser colocados por profissionais qualificados, pois somente estes vão saber os locais adequados para instalação.
  • Sirene (opcional): responsável pelo sinal sonoro, pode ser substituído por um sinal luminoso.
  • Bateria: é imprescindível no sistema de alarme, tendo como principais funções: evitar oscilações na rede elétrica, manter o sistema funcionando na falta de energia elétrica e fornecer corrente para o disparo do alarme.
  • Discadora: responsável por discar para um determinado número de telefone (do proprietário e/ou da empresa de segurança), a fim de avisar que o alarme foi disparado.
  • Fonte de Alimentação: é a responsável pelo bom funcionamento do sistema, devendo manter carregada a bateria e alimentar todos os sensores.
O sistema de alarme pode funcionar conjuntamente com o sistema de CFTV (monitoramento à distância), pois, assim, a eficácia da proteção será muito maior.

domingo, 9 de maio de 2010

Ronda - Informativo Delta Lux

Coordenador do Depto. de Treinamento se inscreve em mais um curso


O Coordenador do Depto. de Treinamento da Delta Lux, Norberto Q. Guimarães, além de já estar fazendo faculdade em Gestão de Segurança, iniciou neste final de semana (8 e 9/05) um curso de Bombeiro Profissional Civil.
Segundo suas próprias palavras: "fiz minha inscrição por entender que será um DIFERENCIAL a mais para nossa EMPRESA.  Este curso, visa a formação e aprimoramento técnico de Bombeiro Profissional Civil, para atuar em Indústrias, Shoppings Centers e Eventos, no contingenciamento de ocorrências de incêndio, resgate a vítimas e atendimento de primeiros socorros, bem como fazer uma análise dos riscos para evitar ou minimizar tais ocorrências". 

O referido curso terá carga horária de 210 horas, com início nos dias 08 e 09/05/2010 e término previsto para 19/12/2010, num total de 9 (nove) meses, sendo um final de semana (sábados e domingos) por mês.
O certificado é homologado por Entidade Federal - IFET,  tendo o conteúdo programático em conformidade com a NBR 14608:2007.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ronda - Informativo Delta Lux

Curso de qualificação de vigilantes e porteiros
No mês de abril (de 14 a 17), a Delta Lux, através do departamento de Treinamento, realizou mais um curso de qualificação para todos os porteiros e vigilantes da empresa. 
O curso sobre segurança abordou os temas: segurança patrimonial, procedimentos seguros na portaria, criminologia, conduta profissional, atitudes suspeitas, legislação, atendimento com excelência, normas e procedimentos da Delta Lux.
A empresa vem agradecer o comparecimento em massa de seus funcionários e também aos colaboradores do referido curso, onde os gerentes, RH, supervisores, a psicóloga e o nosso parceiro palestrante da Polícia Federal trabalharam com afinco ao lado do coordenador Norberto, tornando o evento um grande sucesso.
Em breve serão oferecidos outros cursos para nossos porteiros, vigilantes, zeladores e recepcionistas, sendo que o próximo será realizado no dia 18/05, sobre procedimentos de segurança e resgate de usuários presos em elevadores, ministrado pelo Sr. Reginaldo da Atlas Schindler - comprovando mais uma parceria de sucesso na busca contínua do aprimoramento e capacitação de nossos colaboradores, para melhor servir nossos clientes.

sábado, 1 de maio de 2010

Moradores de edifícios trocam porteiros por vigilantes






Movidos pela insegurança, condôminos procuram formas de se proteger contra arrastões

O aumento dos casos de violência dentro de condomínios tem levado brasileiros a buscar alternativas para a segurança. A série do Jornal da Record "Proteção para quem paga" mostra as soluções encontradas por condôminos para evitar este tipo de assalto.

Somente no Estado de São Paulo, 51 arrastões em edifícios residenciais foram registrados no ano passado. Movidos pela insegurança, muitos moradores de edifícios estão substituindo os porteiros por vigilantes, para aumentar o controle de quem entra nos prédios.

Alarme, sensores de presença, cerca elétrica, circuito interno de TV e sala de monitoramento blindada são alguns dos recursos utilizados por equipes de segurança profissionais. Alguns bairros da capital paulista contam também com vigilantes motociclistas, que fazem ronda permanentemente, circulando nas ruas da região.

Cada vez mais a população tem procurado formas de remediar a deficiência do Estado nesse setor, aumentando a procura pelo serviço de empresas privadas ou profissionais informais, como os vigias de rua, que exercem a função de seguranças de maneira irregular, de acordo com a Polícia Federal.


Fonte: R7