sexta-feira, 23 de abril de 2010

A importância do gerenciamento de riscos

Atualmente, observa-se uma crescente ineficiência da segurança pública oferecida pelos governantes brasileiros. Por este motivo, é notável o aumento do número de profissionais na segurança privada atuando no país. De acordo com uma pesquisa realizada e publicada pela Folha de São Paulo, "o Brasil tem 1,7 milhão de vigilantes privados, ante 602 mil policiais civis, militares, federais e bombeiros. A proporção é de quase três seguranças para um agente público".
Neste cenário, empresas particulares ocupam papel fundamental no desenvolvimento do setor de segurança no país. "Não podemos falar sobre o assunto sem ressaltar a importância da rede privada que, por meio de investimentos, além de proporcionar ao campo o aumento das tecnologias, também colabora significativamente para o crescimento anual do mercado" - informa Pinho."A rede privada é quem concentra a inteligência tática, a tecnologia e o interesse para a estabilização da companhia afetada". Ainda diz que "diante do vácuo deixado pelos órgãos de segurança pública, as empresas privadas especializaram-se, organizaram-se e formaram um novo conceito do setor no Brasil, nos quais os resultados são efetivos  e contemplam a satisfação dos clientes protegidos".
Para Pipolo, no Brasil existe uma confusão de valores que envolvem o caso. "Basicamente, o objetivo de um projeto de gerenciamento de crise em segurança tem como foco evitar o problema, e não investir em aparatos que socorram as vítimas após o estrago. Investir na prevenção é a melhor saída, pois é mais barato e eficaz".
Hoje, as empresas de segurança privada oferecem consultoria, segurança e monitoramento por meio de um de um plano de gerenciamento de risco. Elas podem ajudar os empresários do setor a encontrar táticas e reverter o quadro crítico.


GERENCIAMENTO DE RISCO OU DE CRISE
O trabalho do gerenciador de riscos é minucioso e é dividido por etapas, que são:
1º Análise da situação real e atual da empresa;
2º Apontar as deficiências que a empresa apresenta, a gravidade do problema e as possíveis consequências, caso o quadro não seja revertido;
3º Criar e implantar uma política interna de segurança e prevenção na empresa.
Contudo, vale lembrar que não existe uma fórmula única e mágica, cada empresa tem suas particularidades e, portanto, precisa de um plano de gerenciamento de riscos sob medida.


Situações que pedem a presença de um gerenciador de riscos nas empresas que aponte a solução:

  • incêndios
  • assaltos com vítimas
  • atentados
  • greve
  • extorsão de executivo
  • sabotagem com reflexos na imagem da empresa
  • sequestros de pessoas
  • crise financeira decorrente de fraude
  • etc
Para realizar um plano, o gerenciador de riscos passa por um processo de conhecimento da rotina da empresa, faz o diagnóstico e chega à resolução do problema. Para solucionar o problema, o gerenciador de riscos lança mão de diversas ferramentas, entre as quais: palestras educativas e informativas sobre segurança patrimonial e pessoal para todos os funcionários (da Direção até o operacional), implantação de um sistema eletrônico de segurança, monitoramento predial, rastreamento automotivo, vigilância física, rondas, controles de acesso, entre outros.
O preço varia de acordo com a necessidade da empresa e dos empresários.
Assim sendo, um gerenciador de riscos ou de crise é, atualmente, um elemento fundamental para as empresas, pois, como diz Pipolo, "na maioria dos casos, a empresa não consegue, por meios internos, identificar os possíveis problemas que a falta de equipamentos e táticas de segurança podem oferecer ao bom desenvolvimento da empresa".


Artigo adaptado de Pinho